19.10.09

sobre quando os domingos não são tão domingos

é tudo mais leve, e então dá mais vontade de tudo. de continuar no mundo, de que amanhã seja segunda, e de que depois de segunda venha terça, e toda uma semana, com todos os detalhes e chatices de cada dia, de cada hora do dia, de cada hora de cada dia. mais leveza era o que ela disse que eu precisava, não? pois aí está, o domingo mais leve de todos os domingos nos quais eu consigo pensar. se isso não é um exemplo de uma leveza geral, daquela tranquilidade necessária, daquela calma e daquele momento em que eu olho pra minha vida e falo "é isso mesmo.", então eu não sei o que é. mas é isso sim: é esse sorriso aqui, e essa coisa tão minha que nem sai direito assim pra eu poder explicar. é dormir e acordar e dormir e acordar e tudo ser tão normal e o normal ser tão gostoso que dá até vontade de ser assim pra sempre, assim tão normal, assim tão leve, assim tão tranquila. de viver cada domingo, como se os domingos na verdade fossem só uns dos tantos dias da semana, do mês, da vida. e olha, tenho que admitir: acho que, no fundo, é o que eles são.

1 comment:

Nah Safo said...

que bonito. gostei.
os domingos geralmente são tão maltratados... literariamente falando.